segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Descubra o que é o Mormo ou lamparão e como essa doença afeta os cavalos


Descubra o que é o Mormo ou lamparão e como essa doença afeta os cavalos
O Mormo ou lamparão, é uma doença infecto-contagiosa dos eqüídeos, causada pelo Burkholdelia mallei, que pode ser transmitida ao homem e também a outros animais. Manifesta-se por um corrimento viscoso nas narinas e a presença de nódulos subcutâneos, nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, pneumonia, etc. No Brasil, felizmente, embora tenham sido constatadas reações positivas, ainda não se comprovaram casos desta enfermidade.

Os animais contraem o mormo pelo contato com material infectante do doente:

• pús;
• secreção nasal
• urina ou
• fezes
O agente da doença penetra por via digestiva, respiratória, genital ou cutânea, sendo esta última só por alguma lesão. Quando penetra no organismo, em geral, o germe cai na circulação sangüínea e depois alcança os órgãos, principalmente os pulmões e o fígado.
O peíodo de incubação é de aproximadamente de 4 dias mas, pode variar bastante.

SINTOMAS - O mormo apresenta forma crônica ou aguda, esta mais freqüente nos asininos. Os animais suspeitos devem ser isolados e submetido à prova de maleina sendo realizada e interpretada por Médico Veterinário. A mortalidade desta doença é muito alta.


A forma aguda é assim caracterizada:


• febre de 42ºC, fraqueza e prostação;

• aparecimento de pústulas na mucosa nasal que se trasnformam em úlceras profundas e dão origem a uma descarga purulenta, inicialmente amarelada e depois sanguinolenta;
• há entumecimento ganglionar, e o aparelho respiratório pode ser comprometido, surgindo dispnéia.
A forma crônica se localiza na:
• pele;
• fossas nasais;
• laringe;
• traquéia;
• pulmões, porém de evolução mais lenta;
• pode mostrar também localização cutânea semelhante à forma aguda, porém mais branda.

PROFILAXIA - Deve ser realizado as seguintes medidas:


• notificação imediata à autorização sanitária competente;

• isolamento da área onde foi observada a infecção;
• isolamento dos animais suspeitos como resultado da prova de maleína e sacrifício dos que reagiram positivamente à mesma prova repetida após dois meses;
• cremação dos cadáveres no próprio local e desinfecção de todo o material que esteve em contato com os mesmos;
• desinfecção rigorosa dos alojamentos;
• suspensão das medidas profiláticas somente três meses após o último caso constatado.

TRATAMENTO - Os produtos usados devem ser a base de sulfas, principalmente sulfadiazina e sulfatiazol ou sulfacnoxalina ou cloranfenicol e outros, em forma de grupos antibióticos.

Fonte: Saúde Animal
Texto: Lúcia Helena Salvetti De Cicco
No Nordeste é conhecido como Catarro de burro
O mormo ou catarro de burro é uma doença causada por bactéria e ataca todos os eqüídeos (cavalos, jumentos e burros). Segundo o Escritório Internacional de Epizootias, esta enfermidade também ataca o homem e 95% dos casos levam a morte.
Não há cura e nem vacina para esta doença
Existem três formas da doença e, normalmente, os burros e jumentos são acometidos por sua forma aguda, aparecem rapidamente os sintomas, enquanto os cavalos, pela forma crônica, que demora a demonstrar à doença.
Os portadores ocultos são os grandes reservatórios da doença nas criações de eqüídeos.
Forma aguda respiratória: febre alta, tosse e descarga nasal com feridas nas narinas, podendo ocorrer feridas e caroços nos membros e abdômen
Forma crônica respiratória: mais comum nos cavalos, podendo causar uma pneumonia crônica acompanhada de feridas na pele dos membros e na parte interna do nariz
Forma cutânea: os caroços e feridas aparecem mais na região interna dos membros e pode aparecer pus no local. A cadeia gangliomar pode estar aumentada e sensível.
Transmissão
Por meio de esporas, freios, professoras e outros arreios com pus que sai das feridas e das narinas do animal doente
Ingestão de água e alimentos contaminados com catarro de animais doentes
Prejuízos
Baixo rendimento para o trabalho
Impedimentos da circulação, dentro e fora do Estado e da participação em vaquejadas, feiras e exposições
Morte dos animais
Lembre-se
Antes de comprar um cavalo consulte um médico veterinário e só feche o negócio após a realização do exame e se o resultado for negativo .

Não há cura para esta doença. E os animais portadores ou que apresentem a forma "oculta" devem ser eliminados.


Por esta doença acometer eqüídeos e seres humanos, ela deve ser combatida com a eliminação dos animais doentes.


Diagnóstico do mormo

O diagnóstico clínico não é conclusivo, pois existem outras doenças semelhantes, como o garrotilho e as linfagites. Os exames para diagnóstico são as provas de maleina e de fixação de complemento.
Fonte:Governo de Pernambuco

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